Ideal Pessoal: "Ser tudo para todos e propriedade especial de Maria".
Por meio desta pequena frase, podemos entender a vida de José Engling.
Ele fez parte da Fundação de Schoenstatt, em 18 de Outubro de 1914, e viveu a Aliança de Amor com a Mãe de Deus, de maneira profunda, com todo o seu coração.
A sua vida de aliança levou o Pe. José Kentenich a dizer: "Engling foi a Ata de Fundação vivida!"
José Engling, um jovem camponês, de figura exterior pouco atraente, possuía todos os motivos para ficar na sombra. Porém, assim que percebeu que estava vocacionado para a grandeza, nada conseguiu detê-lo. Sem amargura, sem frustrações diante dos pesados tributos que a sua natureza lhe impunha. Aceitou a luta em todos os campos, quebrando lanças com uma pertinácia como poucos rapazes este mundo viu.
Foi seminarista da Sociedade São Vicente Pallotti e aluno do Padre Kentenich.
Foi chamado para lutar, como soldado, na I Guerra Mundial, na qual veio a falecer a 4 de Outubro de 1918. Poucos dias antes do seu término.
No campo de batalha, continuou o seu esforço pela santificação, vivendo fielmente a Aliança de Amor, e pelas contribuições ao Capital de Graças. O seu diário relata o heroísmo da sua vida diária.
O seu processo de beatificação decorre na diocese de Treves, Alemanha.
Alguns dos seus apontamentos:
"A imagem sublime da Mãe está agora vivamente diante dos meus olhos. Uma só coisa deve nortear a minha vida: Tudo por ti, querida Mãezinha."
"Mãe, nenhum sacrifício quero considerar demasiado pesado. Quando se trata da tua honra, não quero recusar nem o mais duro sacrifício. Mãe, dá-me força para me conservar fiel a esse propósito."
" Cinco vezes ao dia - duas de manhã e três à tarde - quero lembrar-me que um filho de Maria não deve andar triste, e esforçar-me-ei por estar alegre. Se alguma vez estiver abatido, quero combater este sentimento e impor-me uma penitência."
"Mãe, esta semana faltei miseravelmente. Uma mentira deliberada. Como podes não te aborrecer comigo? Perdoa-me! Quero fazer penitência e trabalhar com mais afinco no teu serviço."
"Querida Mãezinha, quero aproveitar as difíceis circunstâncias em que me colocaste, para me santificar o mais depressa possível. Na vida militar deste-me uma ótima oportunidade, embora espinhosa. Quero aproveitá-la. Chamaste-me a ser teu vassalo. Quero esforçar-me por aproximar todos de ti."
"Querida Mãezinha! Mater Ter Admirabilis! A ti, novamente, me consagro como holocausto. A ti, consagro tudo o que sou e tenho: meu corpo e a minha alma com todas as suas faculdades, todos os meus bens e haveres, a minha liberdade e minha vontade. Sou teu, inteiramente, sem reservas!
Dispõe de mim e do que me pertence, como te aprouver. Se, no entanto, for compatível com os teus planos, deixa-me ser um holocausto, pelas tarefas que propuseste à nossa Congregação (Movimento Apostólico de Schoenstatt). Em humildade, teu indigno servo.''
Nenhum comentário:
Postar um comentário