05 junho 2013

UMA GOTA DE FRANZ REISNISCH

Pe. Francisco Reinisch

Ideal Pessoal: “Viver e morrer como ardoroso Apóstolo de Schoenstatt.”
Seu Lema: “Nossa fé em Cristo e Maria permanece inabalável como as montanhas da pátria.”
Nasceu en Feldkirch, Áustria, em 1° de Fevereiro de 1903.
É ordenado sacerdote em 29 de junho de 1928 em Innsbruck. Em 8 de Dezembro de 1930 ingressa na Sociedade dos Padres Palottinos, onde conhece o Padre José Kentenich.
A partir do ano de 1938, trabalha com a Liga dos Homens de Schoenstatt. É decapitado em Branderburg – Berlin, Alemanha, no dia 21 de agosto de 1942, sendo considerado um Mártir de Consciência, pois não aceitou jurar a bandeira nazista.
Seu corpo foi transladado em 17 de Outubro de 1946 para junto do Santuário Original de Schoenstatt, perto de Coblença, na Renânia.
Sua atuação após a morte:
“Quando eu estiver lá em cima, jogarei bastantes rosas para a terra.”
Poesia composta em 9 de agosto de 1942, na prisão de Tezel, em honra da Mãe de Deus:
“Tu és o grande sinal, cheio de luz e resplendor do sol,
Toda abrasada pelo amor de Deus!
Eu quisera, Maria, pura donzela, ser por ti inflamado
como chama de amor no pequeno Santuário.
De pé estás junto da cruz, como Rosa da Paixão
grande e silenciosa, pronunciando o teu “sim”ao sacrifício,
porque assim Deus o quer.
Hoje, de novo, Deus chama uma legião de heróis,
por isso, Mãe, me ofereço como vítima de amor
Rainha do Universo, imperturbável na tormenta dos tempos,
destrói a estirpe de Satanás, vencedora na luta.
Dá-me ser teu apóstolo, como cavaleiro aqui estou,
e ao morrer quero dizer sorrindo:
ó querida MTA!”
Livro sobre sua vida: “O Sim e o Sangue – Vida de Francisco Reinisch, mártir da consciência.” Autor: Olivio Cesca.

FRANZ REINISCH A CAMINHO DOS ALTARES

Apenas sete dias após o grande presente do Santuário Original para os schoenstattianos, a diocese de Treves/Alemanha, no dia 28 de maio, bate o carimbo mais uma vez e confirma: acreditamos que o santuário é uma escola onde a Mãe de Deus educa santos.
A primeira vez que a diocese afirmou isso foi quando abriu o processo de beatificação de José Engling, em seguida, do Pe. Kentenich, depois da bem aventurada Ir. M. Emilie e agora é a vez de Pe. Franz Reinisch.
Quem vai ao Santuário Original encontra atrás dele o monumento dos heróis, homenagem aos primeiros que deram a vida pela Obra de Schoenstatt. Uma cruz sobre os restos mortais de Franz Reinisch indica que ali está uma grande alma, como semente plantada na terra e da qual brota sempre nova vida.
Quanto entusiamo nos desperta em ver a Juventude Masculina de Schoenstatt cantando o Hino de Franz Reinisch: “Faz-me um apóstolo de Schoenstatt! Qual cavalheiro estarei e morrerei sorrindo, querida MTA!” O herói que vive em nossa alma se fortalece e também nos predispomos a dar nossa vida no dia a dia pela missão da Mãe, no Santuário.
Em 1934, Pe. Kentenich disse “Queremos pensar que os peregrinos não vão voltar para casa sem antes visitar os túmulos dos congregados heróis. Ali, de certa forma, escutarão o chamamento de Maria: veja como os modelei em tempos difíceis. Assim também quero modelar todos vocês em tempos mais que difíceis… Hoje, queremos entregar, no altar, toda nossa vida, todo nosso ser, para nossa Mãe. O pequeno altar precisa de oferendas vivas. Pessoas que tenham, como tarefa, como meta de vida, atrair a Mãe de Deus”.
reinischTrês anos depois, em 1937, Pe. Reinisch participa do translado dos restos mortais de João Wormer e Max Brunner e decide: Serei também um herói, darei a minha vida pela Aliança de Amor. Aconselha-se com o Pe. Kentenich, do qual era um colaborador fiel e este lhe apresenta todas as consequências de sua decisão, mas indica que siga a sua consciência. Em 21 Agosto 1942, em Berlin a guilhotina interrompe seus sonhos e planos sacerdotais.
Em resposta a sentença de sua condenação, Reinisch responde: O infrator não é um revolucionário do estado e inimigo público que luta com o punho e da violência, mas, ele é um padre católico que usa as armas do Espírito Santo e de fé… Ele sabe porque e o que ele está lutando.
Pe. Reinisch, literalmente, teve a sua cabeça cortada pelos nazista por causa de sua fé. O jovem sacerdote de 39 anos, se negou a jurar pela bandeira de Hitler, porque a fidelidade à sua consciência e sua vocação original foram muito mais importantes que sua vida. Mártir da consciência: com esse nome, entrou na história de Schoenstatt, pois assim o denominou o Papa Pio XII ao saber de sua entrega de vida.
Antes de ser decapitado, escreveu, em sua cela de prisioneiro, um poema de sua aliança final com Maria: “Rainha em todos os mundos, vence a tempestade, vence o poder do demônio, tu, Vencedora real. Faz de mim um apóstolo de Schoenstatt, qual cavaleiro estarei e morrerei sorrindo, querida MTA”.
É mais uma vida exemplar reconhecida e apresentada como estrela para orientar muitos no caminho ao Pai. Numa cultura relativista como se quer firmar em nossa época, Franz Reinisch é modelo de quem tem coragem de defender a verdade, com fé e determinação, até as últimas consequências.

IMENSA ALEGRIA PARA A FAMÍLIA SCHOENSTATT

 A direção geral da comunidade dos PAdres e Irmãos Palotinos vai entregar o Santuário Original aos cuidados definitivos do Movimento Apóstolico de Schoenstatt.
 
 
O Santuário Original agora e nosso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
 
 
 
 
 
 
                                                                              JUMAS BH
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

JUMAS BH E A PEREGRINA ORIGINAL

 Na Festa de Maio, o JUMAS BH recebeu uma grande tarefa. Ser guarda do Santuário por toda a noite. E com entusiasmo e alegria cada menino se colocou a disposição. Alguns até deram um cochilo rápido, mas  despertaram e se juntaram ao grupo para rir, cantar  e ser guardas do Santuário.

Preparamos uma vivência que se iniciou na taça de fogo, onde  falamos da missão do João Pozzobom, e  cada menino presente se comprometeu como ele a levar Jesus e a MTA ao mundo. Esse compromisso foi assumido no Santuário onde os meninos rezaram uma oração pessoal entregando tudo a MTA e o grupo novo que tem se formando conquistou a peregrina. Após esse momento  belíssimo, tivemos as  tradicionais pizzas de pré acampamento.



                                                                 JUMAS BH