A devoção à Maria educa nossos corações e exige de nós uma mudança de vida. Ao seu exemplo, buscamos ser semelhantes a Jesus, principalmente no que diz respeito ao carinho e respeito aos "pequenos".
Assistimos nos últimos tempos discussões à cerca do clima do nosso planeta. As maiores autoridades do mundo reunidas em Copenhagen para decidir o nosso futuro. Se presidentes, reis e rainhas, chefes de estado e governo tivessem entededido de fato o que significa ser uma autoridade, a exemplo do que nos diz o evangelho, a exemplo de Maria, com certeza a realidade triste de muitos irmãos que subsistem em condições precárias, seria outra.
Não são as jóias, nem toda a pompa das solenidades, nem o poder econômico, bélico ou mesmo, o campo de influência que definem um grande líder, uma autoridade. Jesus teria tudo isso, se quisesse, mas escolheu outro caminho. O caminho do amor, da fraternidade e conseguiu mudar o mundo, com apenas a colaboração de doze homens, quase todos (se não todos) analfabetos, sem internet, sem gás carbônico, sem míceis, sem mesmo papel.
Nosso Deus não é um Deus das coisas grandiosas, nasceu numa mangedoura, num estábulo, num "curral".
Nossa Mãe é também rainha porque ofereceu a sua vida, junto a de Jesus, por amor aos pequeninos.
Lembrai-nos sempre, Mãe de Deus, de ver em nossos irmãos que sofrem, o rosto de Jesus à caminho do Calvário.
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